Saiba como os sistemas do seu carro funcionam Valor da mão-de-obra
Troca de óleo Vela
Correia dentada ou Correia Sincronizada Brasileiro gasta R$ 865 por ano com manutenção
   
Saiba como os sistemas do seu carro funcionam
MOTOR TRANSMISSÃO FREIO SUSPENSÃO
Motor Embreagem Freio Direção
Ignição Câmbio Mecânico Cilindro mestre Suspensão
Injeção Eletrônica Câmbio Automático Freio a disco Amortecedores
Arrefecimento Diferencial Freio a tambor Pneus
  Tração 4x4 Servofreios  
    Freios ABS  
 
Valor da mão-de-obra

Existe um mito sobre as diferenças entre fazer a manutenção em oficinas e em concessionárias. Não é porque a manutenção é feita em uma concessionária que terá mais qualidade do que a feita em uma oficina ou que o custo-benefício da oficina é melhor. Isso depende de cada lugar. O certo é pesquisar sempre.

 

Troca de óleo

Para manter o motor de seu carro nas melhores condições, você deve trocar o óleo regularmente.
O óleo é um lubrificante essencial do motor dos carros. Ele permite que os metais se pressionem entre si sem causar danos. Por exemplo, ele lubrifica os pistões enquanto eles estão se movendo nos cilindros. Sem o óleo, o atrito dos metais cria tanto calor que as superfícies podem acabar soldando umas nas outras fazendo o motor travar. O que não é nada bom se você está tentando chegar a algum lugar.
Vamos supor que o motor de seu carro esteja cheio de óleo, mas você nunca o troca. Veja a seguir as duas situações que podem ocorrer nesse caso.
• A sujeira vai se acumular no óleo. O filtro removerá a sujeira por um tempo, mas ele acabará entupido e o óleo sujo irá automaticamente passar por fora do filtro através de uma válvula de segurança. O óleo sujo é espesso e abrasivo, então ele causa mais danos.
• Aditivos no óleo como detergentes, dispersantes, anti-ferrugem e redutores de fricção deixarão de funcionar, de modo que o óleo não lubrificará tão bem quanto deveria.
Se o óleo ficar cada vez mais sujo, ele acabará por parar de lubrificar e o motor vai rapidamente se desgastar e quebrar.
Respeite sempre os prazos de troca determinados pelos fabricantes.

 

Vela

Como manter a eficiência do sistema de ignição?
A queima eficiente da mistura ar/combustível na câmara de combustão é fundamental para que o motor produza potência. Independentemente do tipo e de quando o carro foi fabricado, a centelha que salta das velas é a principal responsável pela explosão, que se reflete na economia de combustível e no desempenho. Como existe muita turbulência nos cilindros durante a fase de compressão, a corrente elétrica e o tamanho da faísca precisam estar de acordo com os parâmetros estabelecidos pelos fabricantes.
Ao longo do tempo, o sistema de ignição teve seus componentes reduzidos e passou a ser controlado pelo mesmo módulo da injeção eletrônica. As bobinas foram substituídas por transformadores de ignição, ou por pequenas unidades monitoradas por sensores que transmitem energia para as velas sem passar pelo distribuidor (este foi extinto como parte do processo de evolução).
Nos carros atuais, ficou mais simples manter o sistema funcionando com perfeição. O prazo médio de troca das velas com eletrodo de platina já chega a 80 mil km, ante os 20 mil km das velas convencionais. Para tê-las funcionando bem, a cada 30 mil km basta verificar se a folga do eletrodo está de acordo com as especificações de cada fabricante. Já nas velas convencionais essa verificação deve ser feita a cada 10 mil km. Como parte do sistema, os cabos de vela não podem estar descascados e sujos, o que causa fuga de corrente e, conseqüentemente, perda de eficiência.

 

Correia dentada ou Correia Sincronizada

Essa peça, de extrema importância, atua no motor do veículo, ligando o eixo-comando de válvulas ao virabrequim do motor, sincronizando-os e fazendo com que as válvulas de admissão e de escapamento se abram e fechem no momento exato. Também mantém o sincronismo entre o virabrequim (que transfere a força do motor às rodas) e o comando de
válvulas (responsável pela entrada e saída de gases no cilindro).
Composta por borracha, cordonéis de fibra de vidro e tecido de proteção para os seus dentes, a peça, que é conhecida tecnicamente por correia sincronizadora, começou a ser usada no início dos anos 60, durante o lançamento de motores nos EUA.
Quando a correia se rompe, em geral por desgaste não constatado pelo usuário, esta sincronia de trabalho entre os dois componentes é afetada.
As válvulas começam a se movimentar de forma desordenada e os pistões permanecem trabalhando (subindo e descendo) sem critérios. A conseqüência pode ser catastrófica, os pistões e válvulas podem se chocar, ocasionando o empenamento das válvulas e danos ao cabeçote. Quando a correia se rompe com o motor em movimento, o carro pára imediatamente, como se o motorista o tivesse desligado. Isso acontece porque os ciclos de alimentação e de escape do carro se interrompem e, neste caso, é possível que, na subida do pistão (para expulsar os gases da combustão) a válvula não recue no tempo certo, o que pode acarretar o empenamento de suas hastes. Pelo mesmo motivo, também são prováveis, danos nos pistões e demais componentes, causando um enorme prejuízo.
A substituição da correia é relativamente barata quando comparada à retífica de cabeçote e à troca das válvulas amassadas. O valor médio da troca de uma correia, incluído a mão-de-obra é de R$ 150,00; já a retífica fica, em média, R$ 3.000,00, 20 vezes mais caro. Além disso, fazer a troca da peça antes que o problema apareça dá bem menos dor de cabeça para o motorista.
Como a durabilidade da correia dentada varia de acordo com cada carro, para evitar o seu o rompimento, verifique suas condições e efetue a substituição preventiva nas quilometragens recomendadas pelo fabricante do veículo, em geral, por volta de 50.000 km. Em uma cidade com o trânsito de São Paulo, por exemplo, ou cidades do interior, onde a peça está mais sujeita a presença de terra e lama, a durabilidade do produto fica comprometida. Por isso, é importante levar o carro a uma oficina mecânica para uma inspeção visual a cada 15 mil quilômetros rodados para avaliação do nível de desgaste da peça (e também das outras correias Poly V e V) porque o período estipulado pelo fabricante é calculado de acordo com as condições ideais de uso do carro. A qualquer sinal de desgaste das bordas, faça a substituição e aproveite para pedir ao mecânico que analise também as polias, tensores e rolamentos
auxiliares.
Ao comprar um veículo usado, não hesite em substituir a peça, pois você não sabe ao certo qual o histórico de manutenção desse item. Na maioria das vezes, além da correia dentada também é necessário trocar o seu esticador que é composto de um rolamento que pode apresentar folgas ou mesmo travar provocando o rompimento da correia.
Mais uma coisa: uma correia funciona silenciosamente se utilizada nos padrões sugeridos. Portanto, ruídos provenientes do motor são um sinal claro de que algo deve ser inspecionado; e pode muito bem ser a correia dentada. Um ótimo sinal para verificar se há necessidade de troca é quando, ao deixar o carro em ponto morto, a correia costuma emitir um ruído intermitente e agudo.
Ao levar o carro ao lava-rápido, não deixe lavar o motor porque a água suja que escorre durante a lavagem pode contaminar a correia e diminuir a sua vida útil. As correias Poly V e V, acima citadas, promovem o acionamento e mantêm o funcionamento de diversos acessórios do motor tais como: alternador, direção hidráulica, ar condicionado, bomba d’água e compressor de ar. E, quando não funcionam, interrompem a operação da bateria, do ar-condicionado ou da direção hidráulica. Veja quantos problemas podem ser evitados com a simples troca de uma correia. A troca das Poli V e V deve ser realizada a cada 40.000 km ou conforme especificações do manual do fabricante.
Agora que você já sabe tudo a respeito de correia dentada, Poly V e V fique de olho e faça a correta manutenção das peças para não ficar na mão. E como tem feriado prolongado pela frente, antes pegar a estrada, confira os itens de segurança do seu carro (luzes, faróis, nível do óleo, calibragem dos pneus, incluindo o estepe, limpador de pára-brisa e Palhetas). E faça uma viagem tranqüila e segura, garantindo a qualidade do seu feriado com sua família e amigos. E descanse que, afinal, ninguém é de ferro!

 

Brasileiro gasta R$ 865 por ano com manutenção (fonte: Sindirepa – www.sindirepa.com.br)

E as vítimas desse tipo de prejuízo, na maioria dos casos, são proprietários de veículos com média de três anos de uso. “Quanto mais novo o carro, menos cuidado o proprietário tem com manutenção”, afirma o diretor do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), Antonio Gaspar de Oliveira. Na dúvida, o especialista recomenda seguir os prazos e quilometragens estabelecidos no manual do carro. O especialista alerta o consumidor a não se iludir com as garantias das montadoras, que chegam a passar de três anos. “Isso não significa que o carro não precisa de manutenção. Essas garantias prolongadas merecem atenção”, ressalta.

Entre essas verificações importantes e mais “corriqueiras” é a troca do óleo — que deve ser feita a cada 10.000 quilômetros ou 5.000 quilômetros em caso de uso severo. Se o óleo não é trocado por um longo tempo ou quilometragem, forma-se uma borra no compartimento, que diminui a eficiência da lubrificação do motor e dificulta as trocas térmicas, causando o superaquecimento no motor. “O motor trava. O fenômeno do calor é semelhante ao efeito estufa”. Essa formação de borra também é causada pelo regime severo do uso do motor, quando o carro é utilizado em distâncias curtas. “O motor nem aquece e você pára o carro”, explica Oliveira.
Com o motor travado, só restará ao proprietário acionar o guincho e gastar com o conserto do motor, que inclui peças e mão-de-obra, além de ter de trocar óleo, filtro de óleo e fazer a limpeza do sistema com um produto que dissolva a borra. Isso, se a parada do carro não causar acidentes.

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